Em um intervalo da filmação do videoclipe “Egoista”, Belinda rotulou o meio artístico como machista e discriminatório. Negocio no qual, ao cantor masculino, lhe perdoam tudo seja lá o que for.
“Me parece muito, muito, totalmente machista”. “Acho que exigem muito mais da mulher do que o homem, as vezes um homem por ser simplesmente bonito, ele para diante de um palco e lhe perdoam qualquer coisa, se desafinam, se cantam mal, se fazem playback, as pessoas gritam porque é bonito, as meninas ficam loucas”.
Comentou que em seu caso, tem sido injustiçada e criticada duramente mas não entrou nos detalhes.
“É que são tantas coisas que nem sei por onde começar”, disse.
Feminista ao 100%. Primeiro e por convicção vai aos shows das mulheres.
“Antes de ir a um show de um homem, vou a um de uma mulher feliz, as vejo e digo ‘wow, que linda! Thalia, Shakira, Paulina Rubio, todas são lindas, talentosas, admiro elas, antes vou a um show de uma mulher do que ao de um homem”.
Depois, no que se converteu em uma tendência tecnológica entre cantores, atores, etc, é a publicação de estados de ânimo e/ou noticias no Twitter.
Belinda reconheceu ter escrito nesse meio que alguns de seus fanáticos eram hipócritas e que não sabiam entender sua música.
“Simplesmente fui muito sincera ao expressar algo que quando vi dos meus fãs, ou melhor, talvez de um público que não eram meus fãs e que queriam me atacar, e fiquei brava, me senti mal e ponto, como qualquer ser humano”.
A intérprete e atriz disse que serviu como produtora do video “Egoista”, que foi dirigido pelo britânico Vance Burberry com quem já trabalhou no clipe de “Ni Freud ni tu mamá”.
“É a primeira produção que faço seriamente com minha equipe”.
“Vance entende perfeitamente o que eu gosto, coincidimos nas coisas e juntamos uma equipe incrível”.
A pré-produção deste trabalho levou cerca de um mês, entre as necessidades do script, a ideia estética, coreografia e direção de arte.
Fonte: Esmas.com
Tradução & Adaptação: BelindaPeregrin.com.br
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